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Atacama RE-commerce: Como um e-commerce está limpando o deserto do Atacama

O Atacama RE-commerce resgata peças descartadas por grandes marcas no deserto chileno e as disponibiliza gratuitamente online, cobrando apenas o frete.

Foto: Divulgação

 

O deserto do Atacama, no Chile, tornou-se um dos maiores cemitérios de roupas do mundo. Estima-se que cerca de 39 mil toneladas de vestuário sejam descartadas na região anualmente, formando montanhas de lixo têxtil visíveis até por satélites. A maior parte dessas peças vem do fast fashion dos Estados Unidos, Europa e Ásia, resultado de um modelo de produção acelerado e altamente descartável.

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Para enfrentar essa crise ambiental, surge o Atacama RE-commerce, uma plataforma inovadora que permite que consumidores resgatem roupas descartadas gratuitamente, pagando apenas o custo do frete. Criado pela VTEX, em parceria com Fashion Revolution Brasil e Desierto Vestido, o projeto não apenas reduz o impacto ambiental, mas também convida à reflexão sobre o consumo excessivo e a superprodução da indústria da moda.

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“O setor têxtil é o segundo maior poluente industrial do mundo, responsável por cerca de 10% das emissões globais de CO₂ e pelo desperdício de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis anualmente. Nosso objetivo é transformar esse problema em uma solução”, explica Mariano Gomide de Faria, CEO da VTEX.


Como funciona o Atacama RE-commerce?

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As roupas descartadas são cuidadosamente selecionadas, higienizadas e disponibilizadas na plataforma digital. Muitas peças nunca foram usadas e ainda possuem etiquetas. Para acessá-las, basta visitar o site www.recommerceatacama.com e pagar o valor do frete.

“Iniciativas como essa são essenciais para repensar a forma como consumimos moda. Hoje, cerca de 85% dos têxteis descartados globalmente vão parar em aterros sanitários ou incineradores. Alternativas sustentáveis são urgentes para reduzir o desperdício”, destaca Ángela Astudillo, cofundadora da Desierto Vestido.

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Além do impacto ambiental, a produção de roupas também tem custos sociais. A indústria da moda emprega 75 milhões de pessoas no mundo, muitas em condições precárias. “Queremos provocar uma mudança no comportamento do consumidor e da indústria, destacando a urgência de compromissos mais robustos”, reforça Fernanda Simon, diretora executiva da Fashion Revolution Brasil.

Esperamos que essa ação consiga gerar um impacto significativo na cultura do consumo, onde a preferência pela qualidade e durabilidade de um produto prevaleça, visando o combate ao consumo desenfreado de tendências passageiras.

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