Cartier no Victoria and Albert Museum: joias, realeza e legado atemporal
- Danielle Moreira
- há 6 horas
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Exposição no V&A celebra o legado centenário da Cartier com 350 peças icônicas e joias de rainhas, estrelas e musas da moda.

Foto: Divulgação
Prepare seu passaporte fashionista: Londres será o destino imperdível de 2025 para os amantes da alta joalheria. A partir de 12 de abril, o icônico Victoria and Albert Museum inaugura a aguardada exposição Cartier: The Making of a Style, a primeira grande retrospectiva dedicada à Maison em quase três décadas no Reino Unido. Com mais de 350 peças arrebatadoras, entre joias históricas, relógios icônicos, desenhos nunca antes vistos e relíquias da realeza, a mostra promete iluminar o legado da marca que se consagrou como “o joalheiro dos reis e o rei dos joalheiros”.

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Dividida em três atos, a exposição revela como Louis, Pierre e Jacques Cartier transformaram o negócio de família, fundado em 1847, em um império global de sofisticação e desejo. Com sedes em Paris, Londres e Nova York, a grife conquistou da realeza europeia à elite hollywoodiana, com criações que transcendem o tempo e o status.
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Entre os destaques da mostra estão verdadeiros tesouros da história e da cultura pop: o broche com o raro diamante rosa Williamson, encomendado por Elizabeth II em 1953; a tiara Scroll usada tanto no século XX quanto por Rihanna na capa da W Magazine; o lendário anel de noivado de Grace Kelly; e a ousada serpente de diamantes de María Félix, símbolo da fusão entre o savoir-faire técnico e o drama artístico que define a Cartier.
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As panteras, eterno emblema da Maison, rugem em peças como o bracelete de 1978 cravejado de diamantes e onyx, e o primeiro relógio com padrão pantera de 1914. Outro destaque é o icônico Crash, símbolo do espírito irreverente da Swinging London dos anos 1960. A nova geração Cartier também estará representada: uma peça de 2024 transforma um simples mosquetão de escalada em um statement de elegância e ousadia.
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O design da exposição é assinado por Asif Khan MBE, que propõe um “sonho onde arte e ciência convergem”, criando um ambiente imersivo em que as peças flutuam entre luz e tempo. Uma verdadeira ode ao eterno diálogo entre tradição e vanguarda.
Cartier não é apenas joia: é história, é arte, é imagem. Desde os primeiros anúncios até os desfiles silenciosos dos museus, a marca consolidou um universo visual que define o luxo moderno. Como afirmam as curadoras Helen Molesworth e Rachel Garrahan, “Cartier continua a influenciar a forma como nos adornamos até hoje”.

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Se o brilho da Maison sempre refletiu o espírito da época, esta exposição prova que o futuro da Cartier é tão fascinante quanto seu passado. Para fashionistas, colecionadores e apaixonados por design, o V&A se torna, em 2025, o palco do espetáculo mais cintilante da temporada.
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